Quando se fala em mídia alternativa, a primeira pergunta que podemos fazer é: alternativa a que? Alternativa aos grandes veículos, às mídias corporativas, que, por serem empresas, não estão interessadas apenas na veiculação da informação, mas também no lucro.
Assim, as mídias alternativas surgem principalmente a partir da insatisfação com essas meios corporativos, e representam uma possibilidade de produzir informação de forma mais independente e trangressiva, sem a necessidade de se adequar ao padrão usual de coleta, produção e divulgação de informações.
Os meios alternativos de informação frequentemente contam com um aparato técnico simples, que permite realizar a comunicação a custos bastante baixos. No entanto é importante ressaltar que quando se fala em meio alternativo, não se trata do meio em si. Por exemplo, o jornal, veículo feito de papel, com uma materialidade específica, pode ser usado para produzir tanto a Folha de São Paulo, quanto o Brasil de Fato. Da mesmo forma acontece com o rádio, a televisão e a internet, que abriga sites de grandes jornais, mas também de iniciativas como o CMI -Centro de Mídia Independente. Dessa forma, o "alternativo" em mídia alternativa, se refere muito mais a um conceito do que a um meio sem si. O que faz um veículo ser alternativo é principalmente o conteúdo.
Com o advento da internet, ficou muito mais fácil realizar uma comunicação alternativa. Por ser um meio que facilita imensamente o contato e a organização de pessoas em torno de interesses em comum, e por oferecer ferramentas bastante democráticas, a internet é um lugar ideal para a veiculação de informação de forma alternativa. Surge aqui, por exemplo, o ciberativismo, que é o ativismo realizado através da internet, e que permite muito mais facilidade e liberdade para expressar opiniões e chamar atenção para uma causa.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário