terça-feira, 13 de novembro de 2007

Caminhos alternativos na veiculação de informação

Quando se fala em mídia alternativa, a primeira pergunta que podemos fazer é: alternativa a que? Alternativa aos grandes veículos, às mídias corporativas, que, por serem empresas, não estão interessadas apenas na veiculação da informação, mas também no lucro.

Assim, as mídias alternativas surgem principalmente a partir da insatisfação com essas meios corporativos, e representam uma possibilidade de produzir informação de forma mais independente e trangressiva, sem a necessidade de se adequar ao padrão usual de coleta, produção e divulgação de informações.

Os meios alternativos de informação frequentemente contam com um aparato técnico simples, que permite realizar a comunicação a custos bastante baixos. No entanto é importante ressaltar que quando se fala em meio alternativo, não se trata do meio em si. Por exemplo, o jornal, veículo feito de papel, com uma materialidade específica, pode ser usado para produzir tanto a Folha de São Paulo, quanto o Brasil de Fato. Da mesmo forma acontece com o rádio, a televisão e a internet, que abriga sites de grandes jornais, mas também de iniciativas como o CMI -Centro de Mídia Independente. Dessa forma, o "alternativo" em mídia alternativa, se refere muito mais a um conceito do que a um meio sem si. O que faz um veículo ser alternativo é principalmente o conteúdo.

Com o advento da internet, ficou muito mais fácil realizar uma comunicação alternativa. Por ser um meio que facilita imensamente o contato e a organização de pessoas em torno de interesses em comum, e por oferecer ferramentas bastante democráticas, a internet é um lugar ideal para a veiculação de informação de forma alternativa. Surge aqui, por exemplo, o ciberativismo, que é o ativismo realizado através da internet, e que permite muito mais facilidade e liberdade para expressar opiniões e chamar atenção para uma causa.

Portais: integração inteligente de conteúdos

Definindo de forma bastante simples, podemos dizer que um portal é um site que reúne e distribui conteúdos da internet. Assim, o portal é um site mais completo, que como o próprio nome sugere, funciona como um ponto inicial de acesso do usuário a uma série de conteúdos, de diversas fontes.

Os portais seguem a tendência, ou característica principal da internet, que é a convergência de diversos conteúdos e ferramentas, que se aglomeram em um só lugar, fazendo com que seja muito mais fácil e prático para o usuário ter acesso à aos mais variados tipos de informação, entretenimento, serviços, etc.

Por ser uma ferramenta de integração, é necessário que um portal, de alguma forma, tenha uma identidade visual, para que , ao navegar pelos diversos conteúdos oferecidos, o usuário sinta e perceba que, por mais que passe de um conteúdo a outro com extrema facilidade, ele ainda está num mesmo lugar, um lugar que interliga diversos sites. Outras características dos prtais sãoa atualização freqüente e a existência da ferramenta de busca.

Os portais são comumente classificados em verticais - que aglomeram conteúdos destinados a um público específico, como por exemplo, portais que tratem especificamente sobre cinema ou esportes - e horizontais, que são destinados a um público genérico, como por exemplo o UOL.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Convergência - várias linguagens, várias funções, um só suporte.

Nos últimos anos, é cada vez mais comum ouvirmos a expressão convergência, seja como convergência digital, convergência tecnológica ou convergência midiática. Não é à toa. Se antes cada equipamento tecnológico ou de comunicação tinha seu suporte próprio e sua linguagem específica, hoje a tendência é o agrupamento de diversas tecnologias em um só suporte.

É exatamente isso que chamamos de convergência digital: quando duas ou mais tecnologias se interligam e estão presentes em um mesmo suporte, utilizando uma mesma interface.

Embora a palavra convergência esteja sendo bastante utilizada nos últimos anos, passando um conceito de modernidade, a idéia em si, se pararmos para pensar, não é tão nova assim. O aparelho de fax – hoje quase um defunto - por exemplo, pode ser citado como exemplo de um início de convergência. No entanto, o fato é que a convergência tem se acentuado bastante desde a década de 90. Chegamos por exemplo ao uso que fazemos atualmente dos computadores e da internet, que unidos, oferecem aos usuários inúmeras tecnologias ao mesmo tempo: televisão, rádio, música, telefonia, diversos tipos de comunicação, etc.

Como um dos mais recentes exemplos de convergência, podemos citar o Iphone, da Apple, que além de reunir diversas funções em um mesmo aparelho, possui uma interface inovadora. A tela sensível ao toque é um dos grandes diferenciais.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pauta

Equipe: Luciana Aragão, Natália Rocha, Lícia Militão e Walesca Thompson.

Pauta: No primeiro semestre deste ano a GRPU/CE (Gerência Regional de Patrimônio da União) e o Ministério Público Federal entraram com uma ação civil pública contra o Município de Fortaleza e 153 barracas de praia localizadas na Praia do Futuro.

A decisão se deu por conta da construção de obstáculos que impedem o livre acesso à praia, assim, privatizando um espaço público. A petição também solicitava a desocupação imediata de 43 barracas que não tinham o registro/inscrição na GRPU e a demolição de áreas como os parques aquáticos que foram construídos em áreas de uso comum do povo e que danificam o meio ambiente.

A 4ª Vara da Justiça Federal do Ceará concedeu uma liminar que determinava a retirada dos obstáculos por conta própria dos réus e a desativação das 43 barracas que não possuíam registro em 30 dias. Por considerar irreversível a construção dos parques aquáticos, determinou a interdição imediata de tais construções. Também ficou proibida qualquer construção não autorizada. Os réus deveriam pagar 5.000 reais diários de multa caso descumprissem tais leis.

A matéria proposta tem como objetivo investigar como anda essa polêmica a respeito das barracas da Praia do Futuro, que vem sendo discutida na cidade já há algum tempo. Sendo pública, a praia é um espaço de todos. No entanto, na Praia do Futuro, além da ocupação ser feita muitas vezes de forma desordenada, com obras irregulares, há uma outra questão relevante, que é a obstrução, através das barracas, ao livre acesso à praia, bem como a privatização de um espaço público.

Como coordenadas à matéria principal temos as seguintes propostas. Primeiro podemos abordar a implantação, em Fortaleza, do Projeto Orla, que busca ordenar o uso e a ocupação da orla marítima em escala acional. Em outra coordenada podemos abordar a questão de que a presença de barracas na praia, como acontece na Praia do Futuro, é uma peculiaridade de Fortaleza. Outras capitais, como Rio de Janeiro e Recife não possuem esse tipo construção. Assim, é bastante válido procurar saber como é que se dá a ocupação da praia em outras capitais, e de que forma os turistas vêem as barracas de Fortaleza, se como uma infra-estrutura benéfica e cômoda, ou como construções que obstruem o acesso e a visão à praia. Por último, pode ser feita também uma coordenada que trate, de forma mais ampla, da questão da revitalização/reurbanização em Fortaleza, procurando investigar a importância desse tipo de projeto que trata da ocupação e uso dos espaços da cidade, e quais foram os projetos desse tipo desenvolvidos nos últimos anos em Fortaleza.

Para realizar a pauta, devemos conversar com as várias partes envolvidas e/ou afetadas nesse caso: donos de barracas, GRPU, Prefeitura Municipal de Fortaleza, SEMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano), moradores da região, vendedores ambulantes, turistas, etc.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Web 2.0.

Colaboração dá o tom das mudanças na internet


A expressão Web 2.0, criada em 2003 pela empresa americana O’ Reilly Media, designa a segunda geração da World Wide Web, a famosa www. O termo e o conceito que ele traz são novos, portanto não existe ainda um consenso a respeito do que eles querem dizer exatamente. A verdade é que a Web 2.0 ainda está em construção.

Apesar das múltiplas definições de Web 2.0, é possível descrever o termo como sendo uma nova forma de encarar a Internet, reforçando ainda mais a idéia da rede como um espaço onde a troca de informações e a colaboração entre internautas são os elementos principais. O objetivo de tudo isso é tornar a Internet ainda mais dinâmica, dando aos usuários a possibilidade não apenas de consumir informação, mas também de produzi-la.

Assim, é importante ressaltar que o a expressão Web 2.0 não se refere a mudanças técnicas no funcionamento da Internet, mas sim a mudanças na forma de produzir e consumir os conteúdos. No entanto, alguns críticos do termo defendem que não existe uma Web 2.0, dizendo que não há nenhuma nova tecnologia, idéia ou conceito envolvido aí. Para esses críticos, o que existe é apenas uma evolução natural no uso da Internet, mas nenhuma grande revolução.

Seja como for, é inegável que a Internet tem se tornado ma ferramenta cada vez mais complexa, em que os softwares e conteúdos têm a possibilidade de serem corrigidos, alterados e melhorados a qualquer hora, de acordo com o uso que o internauta faz.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mundo Unifor traz Mostra de Arte e Cultura

Tendo como tema principal “Educação e capital social”, aconteceu na última semana, de 1º a 6 de outubro, a terceira edição do Mundo Unifor. Apesar de ser organizado pela
Universidade de Fortaleza, o evento é mais do que uma grande mostra de trabalhos desenvolvidos no meio acadêmico. O Mundo Unifor foi subdividido em 16 eventos distintos, focados na divulgação do conhecimento científico e tecnológico. No entanto, quem foi ao campus da Universidade de Fortaleza, pode conferir muito mais do que isso.

Mais do que palestras, mostras e minicursos, o Mundo Unifor reuniu também arte e cultura. Assim, em seis dias de evento, foram mais de 40 apresentações de companhias de teatro, grupos de dança, bandas e grupos musicais dos mais variados estilos, além de exibições de filmes e exposições de fotografia e artes plásticas. São exemplos disso a mostra de fotografia “Nômades”, composta por fotografias, vídeos, textos e áudios produzidos por alunos de comunicação social da Universidade de Fortaleza, e que retratam a cultura do interior do Ceará, e a décima quarta edição do Unifor Plástica, que exibe trabalhos de artistas locais e nacionais.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Blogs

Ferramentas garantem flexibilidade e interatividade

Abreviação da expressão “web log”, os blogs surgiram na metade da década de 90 . O primeiro deles, criado por Tim Berners-Lee, chamava-se “What’s new?”. Inicialmente utilizados exclusivamente como diários pessoais online, pode-se dizer que os blogs evoluíram e se multiplicaram vertiginosamente. Não é à toa, portanto, o surgimento da expressão blogosfera.

Essa proliferação de blogs pode ser explicada por questões relativas à própria natureza dessas ferramentas. Criar um blog é algo muito simples, que não requer nenhum conhecimento avançado em informática. Além disso, são espaços absolutamente livres, onde qualquer conteúdo pode ser publicado, sem nenhum tipo de censura. Tudo isso faz do blog um meio de comunicação bastante atrativo, onde liberdade é a palavra-chave.

Embora os blogs que funcionam como diários virtuais ainda existam, hoje eles tem que dividir espaço na blogosfera com outros tipos de blogs. Um desses tipos é o blog jornalístico, que tem se tornado cada vez mais comum. Inúmeros jornalistas possuem seus próprios blogs, além de muitos jornais hospedarem, em seus sites, blogs que tratam dos mais diversos assuntos.São espaços para publicação de informação, mas com uma diferença essencial em relação aos meios tradicionais: essa informação muitas vezes vem acompanhada por opiniões do jornalista. Isso porque os blogs são, por natureza, meios pessoais, subjetivos.

Embora o jornalismo feito através de blog ainda seja visto com desconfiança por alguns puristas, não há como negar, hoje em dia, a sua importância. Podendo ser atualizados a qualquer hora do dia, os blogs fornecem informação quase instantânea, além de permitir maior flexibilidade na produção da notícia, e maior participação dos leitores, através de comentários. Com os blogs, a informação está certamente mais livre, tanto no que diz respeito à sua criação, quanto em relação à sua divulgação.